A história de quem perdeu um terreno porque confiou demais: por que ter um advogado na compra de um imóvel é proteção, não gasto

Compartilhe:

📖 O caso: parecia tudo certo, até deixar de tomar uma atitude

Vamos chamar nosso cliente de Carlos (nome fictício). Ele encontrou o terreno ideal, negociou com o vendedor, assinou um contrato de compra e venda com firmas reconhecidas, e fez o pagamento integral. Mas combinou de tomar posse apenas meses depois, por conveniência.

Parecia tudo certo.

Só que o tempo passou — e quando Carlos finalmente foi ao local para tomar posse, descobriu algo assustador: o terreno havia sido vendido novamente. E o segundo comprador já havia registrado a escritura na matrícula do imóvel.


O erro: confiar apenas no contrato

Carlos acreditava que tinha “garantido o imóvel” com o contrato assinado. Mas esqueceu que, segundo o Código Civil (art. 1.245), a propriedade só se adquire com o registro da escritura no Cartório de Registro de Imóveis.

Ou seja, mesmo com o contrato nas mãos, ele não era dono de fato.

O segundo comprador, que nem sabia da primeira venda, registrou corretamente e virou o verdadeiro proprietário. Resultado? Carlos perdeu o terreno.


🧨 O prejuízo: parte do dinheiro foi recuperado, mas o imóvel nunca mais

A única saída foi processar o vendedor por fraude. Mas ele já tinha se desfeito dos bens. Com atuação rápida, conseguimos bloquear automóveis que estavam no nome da esposa do vendedor e reaver parte do valor pago.

Mas o terreno, que era o verdadeiro objetivo, foi perdido para sempre.


⚠️ O alerta: um pequeno erro pode custar muito caro

Carlos não era desatento. Ele tinha boa intenção, agiu com lógica e assinou um contrato. Mas cometeu o erro que muitos cometem:

“Já gastei tanto com o imóvel, não preciso de advogado para isso.”

E é aí que mora o perigo. Porque na compra de um imóvel, o problema raramente aparece no ato da assinatura. Ele aparece depois — e aí pode ser tarde.


👨‍⚖️ Ter um advogado na hora da compra não é um custo — é proteção ao seu patrimônio

  • Um advogado verifica a matrícula e a situação jurídica do imóvel
  • Garante que o contrato contenha cláusulas de proteção real ao comprador
  • Acompanha o registro e a posse efetiva, evitando fraudes e vendas duplas
  • E quando necessário, atua imediatamente para evitar prejuízos maiores

Muita gente investe R$ 300 mil, R$ 500 mil ou até mais em um imóvel — mas hesita em contratar assessoria jurídica, por considerar “despesa”.
Na prática, o que se evita são anos de dor de cabeça, ações judiciais e perdas financeiras irreversíveis.

Veja Mais