Vão Te Fazer Assinar Uma Dívida Duas Vezes Maior? — O Alerta Que Ninguém Te Deu Sobre Confissões de Dívida Com Juros Ocultos

Compartilhe:

Introdução

Imagine a cena:

Você já está devendo para uma empresa.
Está nervoso, cansado, sem saber como pagar.
De repente, recebe uma confissão de dívida pronta para assinar.

A promessa é simples:

“Assina aqui e parcelamos tudo para você.”

Mas, ao olhar com mais calma, você percebe:

  • juros superiores a 1% ao mês;
  • correção monetária mensal;
  • multa de 10% sobre toda a dívida;
  • valor final do parcelamento quase o dobro do valor original. Exemplo: dívida de R$ 10 mil em 20 parcelas de R$ 899,00. Resultado dívida de R$ 17.980,00.

E o pior:

Nem dá para prever quanto custará no final, porque a parcela muda todo mês devido à correção mensal.

Esse é o tipo de momento em que muitas pessoas, desesperadas, assinam sem entender.
Mas você não precisa ser uma dessas pessoas.


📌 Se a confissão de dívida duplicou o valor que você deve, o que fazer?

A primeira reação deve ser:

**Respirar.

Parar.
Não assinar nada.**

Isso porque uma confissão de dívida mal elaborada pode transformar uma dívida pagável em uma obrigação impagável, repleta de juros compostos, correção, multas e encargos totalmente desproporcionais.

Esses documentos são escritos, muitas vezes, para proteger o credor — não você.


📌 “Mas eles disseram que isso é normal em renegociações…” É verdade?

Não.

A verdade é que:

  • juros acima de 1% ao mês,
  • multa de 10% sobre toda a dívida,
  • correção monetária retroativa,
  • correção mensal imprevisível,
  • parcelas atualizadas todo mês,
  • valor final maior que o dobro da dívida original,

não são práticas normais.

São sinais evidentes de:

  • juros abusivos,
  • cláusulas abusivas,
  • e tentativas de desequilibrar a negociação.

E aqui surge a pergunta que muitos consumidores fazem:

“O que eu posso fazer se não quero assinar, mas também não quero brigar na justiça?”

A resposta existe — e é muito mais inteligente do que você imagina.


📌 Por que procurar um advogado que domina matemática financeira?

Porque renegociar dívida não é chutar número.

É cálculo.
É técnica.
É entendimento completo de juros, correção, amortização, progressão e saldo devedor.

O advogado especialista irá:

recalcular a dívida com critérios legais

apresentar planilha técnica com o valor correto

elaborar um laudo explicando ao credor por que o cálculo está errado

propor renegociação justa

demonstrar, com provas, qual é o valor legalmente devido

abrir espaço para acordo equilibrado

Se necessário, pode até:

  • depositar o valor correto em juízo,
  • provar que o credor não quis receber,
  • e impedir que você seja executado por um valor absurdo.

Esse é o poder da técnica aplicada corretamente.

Se quiser que analisemos a sua confissão de dívida, mande o seu contrato agora (botão/link).


📌 “Mas vale a pena pagar honorários para isso?” — Vamos falar de ROI

A pergunta é legítima.
E a resposta é calculável.

Imagine um exemplo real que vemos toda semana no escritório:

• Dívida original: R$ 12.000,00

• Confissão enviada pelo credor: valor final de R$ 22.800,00

(juros + multa + correção + parcelas imprevisíveis)

Depois de recalcular tecnicamente:

• Dívida real: R$ 13.600,00

(considerando juros legais e correção permitida)

Ou seja:

📌 Economia real para o cliente: R$ 9.200,00.

Honorários médios para a consultoria + negociação: R$ 1.500,00 a R$ 2.000,00.

➡️ ROI direto:
Para cada R$ 1,00 investido no advogado, o cliente economizou cerca de R$ 4,60.

E isso sem processo.
Só com técnica.

Quando existe processo, o ROI costuma ser ainda maior.

É literalmente o tipo de situação em que:

não contratar um especialista sai muito mais caro do que contratar.


📌 E se o credor não quiser renegociar?

Sem problema.

O advogado especializado pode:

  • calcular o valor correto da dívida,
  • depositar judicialmente,
  • e demonstrar que você cumpriu com sua obrigação.

Dessa forma:

  • você prova sua boa-fé,
  • afasta juros abusivos,
  • impede negativação indevida,
  • bloqueia cobranças indevidas,
  • e elimina o risco de execução por valores irreais.

A técnica te protege — e devolve o controle da situação.


Conclusão

Confissões de dívida são perigosas porque são assinadas no momento de maior fragilidade emocional do devedor.
E é justamente aí que surgem cláusulas abusivas, juros excessivos, correção imprevisível e valores finais que fogem completamente da realidade.

Se você recebeu uma renegociação que transforma sua dívida em uma bomba-relógio financeira, respire.

Não assine.
Procure ajuda especializada imediatamente.

O conhecimento técnico é o que separa quem resolve o problema de quem cria um problema maior.

Procure um Especialista.


Sobre o Autor

Cleverson Giovanni Bertotti, advogado inscrito na OAB/PR nº 64.804, atua desde 2012 com foco em Direito Bancário e Imobiliário.
Especialista em revisão de contratos financeiros, possui diversos cursos de perícia bancária e já ajudou centenas de consumidores a enfrentar juros abusivos e dívidas bancárias em todo o país.

Veja Mais